A Doença de Cushing, também conhecida como hipercortisolismo, é um distúrbio hormonal que surge a partir de um tumor na glândula hipófise. Essa condição desencadeia uma produção excessiva de cortisol, hormônio vital para o corpo, mas que em níveis elevados causa uma série de problemas. O cortisol, conhecido como o "hormônio do estresse", desempenha um papel crucial na resposta do corpo a situações desafiadoras, regulando a pressão arterial, o açúcar no sangue, o sistema imunológico e o metabolismo. No entanto, quando em excesso, seus efeitos se tornam prejudiciais.
Os sintomas da Doença de Cushing são diversos e abrangem desde alterações físicas, como obesidade central, rosto arredondado, fraqueza muscular e estrias, até problemas emocionais, como depressão e ansiedade. O diagnóstico preciso envolve a medição dos níveis hormonais e a realização de exames de imagem para identificar o tumor na hipófise.
A neurocirurgia desempenha um papel fundamental no tratamento da Doença de Cushing. A remoção cirúrgica do tumor na hipófise é o único método capaz de interromper a produção excessiva de cortisol e, consequentemente, curar a doença. Essa intervenção, embora delicada, oferece a possibilidade de restaurar o equilíbrio hormonal e reverter os sintomas, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente.